Wednesday, April 14, 2004

Algum dia de algum mês do ano 2000. No meio da tarde, Eduardo S – o terror do Sion, se despede dos colegas de trabalho para ir ao dentista e também de Cristiano Diniz, o cliente-que-virou-amigo, em mais uma aprovação de layout do IETEC

- Pois é, galera, vou nessa. – diz Eduardo Tranqüilo César
- Nessa onde? – indaga Cristiano Curioso Diniz.
- Extrair os sisos - informam Jônio Solícito Betônico e Nívea Atenciosa Braga
- Ah, isso é muito tranqüilo. – continua Cristiano – se bem que com a Cristina... a Cristina é minha amiga de faculdade e ela passou por isso na semana passada. Os dentes estavam numa posição legal, 'tava correndo tudo bem. De repente, um dos instrumentos do dentista se prendeu à raiz – ela foi ficando em pânico, foi ficando pálida, cada vez mais pálida, a pressão caindo, caindo.. (cara de velório) até que infelizmente (ar compungido, faltando pouco para uma lagriminha teimosa brotar no canto do olho) ela faleceu.

Quem conhece o Cris, sabe muito bem que não existia nenhuma Cristina e nenhuma história trágica envolvendo ninguém que ele conhecesse. Pena que sempre descobrimos isso depois que já estarmos rezando pela alma dos personagens que ele inventa. Para quem se interessar, Eduardo Tranqüilo S, não se abalou com essa história. Nem os seus sisos.

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